ECO DOS ENCANTADOS
A Matinta Pereira oprimida pelos
últimos acontecimentos resolve chamar todos os “Encantados da Amazônia” em
reunião para tomar medidas urgentes e foi assim: - E u que sou uma velha que a noite se
transformava em um pássaro agourento que pousava sobre os muros e telhados das
casas e se põe a assobiar e, estridente assobio, na qual me prometia algo como
tabaco, não ganho nada de ninguém e não mais acreditam em mim! E eu que fui a Curupira de dar medo! Me chamo Curupira:
- que acometia aos índios muitas vezes no mato, dão-lhe açoites, machucam-nos. São
testemunhos disso, costumavam os índios deixar em certo caminho, que por
ásperas brenhas vai ter ao interior das terras, no cume da mais alta montanha,
quando por cá passavam, penas de aves, abanadores, flechas e outras coisas
semelhantes, como uma espécie de oferenda, rogando fervorosamente não lhes
fizesses mal". A grande cobra Norato fez gestão de ressaltar sua lenda: - Fui
um jovem encantado que durante a noite se desencantava e vira gente,
assumindo condição humana. Eu frequentava
as festas, dança , namorando as ribeirinhas e desaparecia antes do amanhecer. E
todos Encantados da Amazônia ficaram lamentando o esquecimento de sua lendas
precisavam encontra uma solução! mas
qual? – “Os vozes soaram na mata estão assassinado nossas lendas” e o eco
confirmava seus gritos tristonhos[...] Conclusão: As fábulas e contos que nos levavam para o
mundo imaginário através da literatura ou de estórias contadas no intuito de um
universo de aprendizado interior. A magia dos contos foi se consumindo ao longo
dos tempos e em casa os pais já não contam lendas como, por exemplo, a do saci
Pererê, Iara, Curupira, Matinta Pereira entre outras inúmeras lendas
folclóricas. Em muitas cidades ainda persistem tais contos como um fator
cultural e importantíssimo na riqueza de nosso país, hoje devastado por
culturas tecnológicas, entre tantas que se reduzem à modernidade de um mundo
consumista e não mais com o brilho da leitura ou de estórias contadas pelos
nossos pais ou avós. Que Pena!!!
De: Mauro Freitas
Em,29/05/2013
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