terça-feira, 4 de junho de 2013

ECO DOS ENCANTADOS
A Matinta Pereira oprimida pelos últimos acontecimentos resolve chamar todos os “Encantados da Amazônia” em reunião para tomar medidas urgentes e foi assim: -  E u que sou uma velha que a noite se transformava em um pássaro agourento que pousava sobre os muros e telhados das casas e se põe a assobiar e, estridente assobio, na qual me prometia algo como tabaco, não ganho nada de ninguém e não mais acreditam em mim! E eu que  fui a Curupira de dar medo! Me chamo Curupira: - que acometia aos índios muitas vezes no mato, dão-lhe açoites, machucam-nos. São testemunhos disso, costumavam os índios deixar em certo caminho, que por ásperas brenhas vai ter ao interior das terras, no cume da mais alta montanha, quando por cá passavam, penas de aves, abanadores, flechas e outras coisas semelhantes, como uma espécie de oferenda, rogando fervorosamente não lhes fizesses mal". A grande cobra Norato fez gestão de ressaltar sua lenda: - Fui um jovem encantado que durante a noite se desencantava e vira gente, assumindo  condição humana. Eu frequentava as festas, dança , namorando as ribeirinhas e desaparecia antes do amanhecer. E todos Encantados da Amazônia ficaram lamentando o esquecimento de sua lendas precisavam  encontra uma solução! mas qual? – “Os vozes soaram na mata estão assassinado nossas lendas” e o eco confirmava seus gritos tristonhos[...] Conclusão:  As fábulas e contos que nos levavam para o mundo imaginário através da literatura ou de estórias contadas no intuito de um universo de aprendizado interior. A magia dos contos foi se consumindo ao longo dos tempos e em casa os pais já não contam lendas como, por exemplo, a do saci Pererê, Iara, Curupira, Matinta Pereira entre outras inúmeras lendas folclóricas. Em muitas cidades ainda persistem tais contos como um fator cultural e importantíssimo na riqueza de nosso país, hoje devastado por culturas tecnológicas, entre tantas que se reduzem à modernidade de um mundo consumista e não mais com o brilho da leitura ou de estórias contadas pelos nossos  pais ou avós. Que Pena!!!
De: Mauro Freitas
Em,29/05/2013

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